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Cobrança em Saúde

4 DICAS PARA MELHORAR A GESTÃO EM OPERADORAS DE SAÚDE

Enquanto alguns setores da economia brasileira já sinalizam o início de recuperação, as operadoras de saúde estão enfrentando quedas significativas de beneficiários.

Em dezembro de 2019, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Brasil tinha 47 milhões de beneficiários em planos privados de assistência médica com ou sem odontologia. Em junho deste ano o número caiu para 46,7 milhões de beneficiários e a inadimplência nas operadoras aumentou.

A queda do número de benefícios pode, sim, estar relacionada a fatores externos aos quais as operadoras estão expostas, como mudanças no setor de saúde, riscos tecnológicos ou a crise econômica agravada em 2020 por conta da pandemia.

Mas nem sempre a causa de quedas como esta relaciona-se à economia ou situação financeira do usuário do plano de saúde. Já pensou que sua empresa pode estar perdendo beneficiários por conta de uma gestão ineficiente? Cogitou que a causa de seus problemas pode ser o uso de sistemas inadequados, falha de gerências, controles defeituosos, entre outros problemas operacionais?

Isso mesmo! Sabemos que os desafios em uma empresa de planos de saúde são grandes. Não é fácil gerenciar a carteira de beneficiários, captar novos clientes, reduzir custos, driblar a inadimplência e ainda manter a alta qualidade no serviço prestado. Mas saiba que manter uma gestão de qualidade é diferencial competitivo.

Acompanhe o índice de inadimplentes

A inadimplência é um dos grandes problemas entre as operadoras de saúde e com a pandemia aumentou por conta da situação financeira e empregabilidade dos beneficiários de planos, seja familiares, individuais ou empresariais.

Para evitar que a situação saia do controle, é importante dar atenção especial ao cadastro dos usuários e acompanhar de perto a inadimplência, mantendo sob controle o índice de clientes em atraso.

Política de cobrança

Para fazer uma boa gestão da inadimplência é importante sua empresa ter uma política de cobrança, com um processo definido de como será o contato com o beneficiário em atraso: será enviado um email de cobrança ou alguém ligará? Quem envia a segunda via do boleto? Com quanto tempo de antecedência?

Na hora da cobrança é preciso cuidado para não desgastar o relacionamento e garantir que o beneficiário do plano de saúde permaneça utilizando os serviços da empresa.

Estratégia correta para a cobrança

Quando o assunto é inadimplência em planos de saúde é preciso pensar além da recuperação do crédito. Seja maleável e procure entender o motivo do não pagamento das mensalidades. Ofereça soluções para que a dívida seja quitada e demonstre que a empresa é parceira do beneficiário. Essa atitude amistosa pode aumentar as chances de pagamento da dívida.
Fazer esta negociação das parcelas em atraso não é uma tarefa fácil e para alcançar os resultados desejados é importante aplicar estratégias específicas. Às vezes, a empresa coloca a mesma equipe de vendas para fazer a cobrança dos inadimplentes e este é um grande erro! Nem sempre o beneficiário deseja cancelar o plano de saúde, ele só precisa renegociar sua dívida.

Por isso, o ideal para a recuperação de crédito e retenção de usuários em operadoras de saúde é realizar a cobrança ativa especializada e terceirizada, com profissionais especialistas neste tipo de serviço, que entendam os direitos e deveres do beneficiário, conforme as determinações da ANS e do Código em Defesa do Consumidor.

Há empresas que trabalham só com este tipo de prestação de serviços, oferecendo discador automático, call center exclusivo e focado, gravador de ligação digital, entre outros diferenciais. Com isso sua equipe pode focar apenas em vender e trazer novos beneficiários, preservando o relacionamento entre a sua empresa e o seu cliente.

Qualidade no atendimento aos beneficiários

Geralmente é alto o número de reclamações de usuários em empresas que trabalham com planos de saúde. Segundo o Relatório do Atendimento das Ouvidorias – REA 2020 (ano base 2019), divulgado pela ANS em outubro deste ano, das 331.777 reclamações recebidas pelas ouvidorias em 2019, 17,8% referem-se a SAC. Nesta edição houve um aumento no percentual de reclamações sobre o SAC das operadoras (em 2018, esse item representou 7% do total).

Por isso, fique atento à qualidade no atendimento de sua empresa. A tecnologia é uma grande aliada nas empresas e agiliza os processos mas nada substitui o atendimento humanizado com os clientes.

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Cobrança Escolar

5 passos para reduzir a inadimplência em escolas particulares

Driblar a inadimplência é um dos principais desafios de escolas particulares, que dependem do pagamento das mensalidades para realizar investimentos, oferecer ensino de qualidade e dar continuidade ao negócio. Com a pandemia, esse desafio triplicou.

Antes da Covid-19 o país já passava por uma crise econômica, com alto índices de desemprego. Com o início da pandemia e a consequente diminuição de renda do brasileiro, a situação agravou e muitas famílias estão enfrentando problemas financeiros e não conseguem pagar as contas em dia, inclusive as mensalidades de escolas, o que tem aumentado muito a inadimplência escolar em redes particulares.

Segundo estimativa do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (SIEEESP) em maio a taxa de inadimplência em escolas particulares foi de 31,34% contra 8,41% no mesmo período de 2019. Ainda segundo o Sindicado a pandemia pode impactar cerca de 30% das instituições privadas do Estado e a inadimplência é apontada como um dos principais problemas.

Outra situação ruim enfrentada na rede privada no atual período é a migração de alunos para a rede pública, principalmente na educação infantil, por conta da dificuldade das escolas em oferecerem o ensino remoto a crianças de 4 a 6 anos.

Mas nem todo inadimplente está devendo somente por conta da pandemia e uma das razões das dificuldades financeiras enfrentadas hoje pelas escolas é a falta de gestão correta e de estratégias para incentivarem pagamentos em dia, por exemplo. Geralmente há muita preocupação com a área pedagógica da instituição mas pouco planejamento.

Com pandemia ou não, é essencial acompanhar com relatórios o histórico de pagamentos das mensalidades assim como o índice da inadimplência escolar. Se este índice estiver muito alto é preciso tomar decisões rápidas para não agravar a situação.

Defina regras de pagamento da mensalidade

As regras de pagamento das mensalidades devem estar muito claras no contrato assinado com os pais. Crie uma cláusula específica para isso. Mesmo assim reforce as regras no ato da matrícula e informe sobre datas de pagamento e punições em caso de inadimplência escolar, como os juros, multas ou até cobranças judiciais.

Entenda o porquê da dívida

A inadimplência é um assunto que pode prejudicar o relacionamento da escola com os pais e responsáveis pelo aluno. Por isso, antes de tomar qualquer medida mais drástica, entenda o que provocou a falta de pagamento da mensalidade.

O boleto bancário é uma grande facilidade de pagamento e pode, inclusive, ser enviado por email e ajudar a evitar a inadimplência escolar. Mas pode ocorrer de o pai não receber o boleto no email e, por algum motivo, não entrar em contato com a escola para solicitar a segunda via. Ou então, a taxa não foi cadastrada no débito automático do banco e ele esqueceu de pagar na data correta.

Alertas de pagamento

Para evitar este esquecimento dos pais, pode-se criar uma programação de lembretes de pagamento via email e SMS.

Faça uma programação de envios, informando que faltam sete dias para o pagamento, por exemplo. Há dois dias do vencimento, envie um SMS pedindo confirmação do recebimento do boleto. No dia do pagamento, envie outro email com informações sobre o vencimento do boleto.

Se mesmo assim o pagamento não ocorrer, inicie o processo de cobrança ativa e ligue para os pais. Não espere a inadimplência da escola aumentar.

Negocie a mensalidade escolar

Diante do atual cenário, o Procon-SP determinou que escolas da rede privada do Estado ofereçam descontos nas mensalidades com percentual que varia de acordo com a situação econômico-financeira da instituição, até quando durar a pandemia. Embora livre este percentual de desconto, sua concessão é considerada diretriz obrigatória.

Pela determinação, as escolas também tiveram de suspender as cobranças de qualquer valor além da mensalidade, como alimentação, atividades extracurriculares, passeios e transporte feito pelo próprio colégio.

Mas com exceção deste período, a escola não é obrigada a oferecer descontos ou parcelar as dívidas das mensalidades, até mesmo para garantir a saúde financeira da instituição. Especialistas em cobrança não aconselham esta prática para não incentivar ainda mais a inadimplência escolar. Neste momento de pandemia, pode-se usar a prática, desde que o parcelamento tenha multa, juros e correção monetária.

Para esta negociação, mantenha um canal de comunicação da escola destinado apenas para tratar de questões financeiras com pais de alunos.

Apoio para Cobranças

Para evitar os desgastes que sempre envolvem cobranças financeiras, o ideal é optar sempre pela negociação com os pais de alunos. Faça o processo interno da cobrança por até 30 dias após o vencimento.

Se passou este período e mesmo assim o pagamento não foi efetuado, avalie a contratação de serviços terceirizados, com profissionais que possuem experiência em efetuar teste tipo de cobrança.

O diálogo e a negociação é sempre o melhor caminho. Mas se nem a cobrança terceirizada conseguir sucesso no recebimento do valor devido, avalie a contratação de um advogado para realizar a cobrança na esfera judicial.

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Direito Imobilíario

5 pontos importantes para evitar a inadimplência em condomínios

A pandemia da Covid-19 provocou muito mais do que uma crise sanitária. Agravou a situação econômica do país, impactando diretamente todos os setores, e refletiu negativamente na capacidade de pagamento da população – maior inadimplência.

O aumento do desemprego e a diminuição de renda do brasileiro trouxeram, entre outras consequências, a inadimplência no pagamento da taxa de condomínio. Muitas famílias tiveram de optar entre pagar contas básicas ou comprar comida.

Resolver o problema em meio a um cenário atípico como é este da pandemia é mais um grande desafio para o síndico, que não pode abrir mão da cobrança desta taxa essencial para o pagamento de contas de água e luz do condomínio, de funcionários e outros gastos necessários para a manutenção preventiva.

O que fazer, então, para solucionar a inadimplência dos condomínios nesta pandemia? O melhor caminho é o diálogo entre síndico, administradora e condôminos.

Administração eficiente das finanças do condomínio

Para evitar a inadimplência é importante o acompanhamento das finanças do condomínio, com controle rígido de contas a pagar, despesas, receitas. É muito importante também o síndico acompanhar a inadimplência e a evolução da dívida dos condôminos. A comunicação entre o síndico, administradora e os moradores deve ser assertiva para que o pagamento da taxa do condomínio seja feito na data correta, sem atrasos.

Especialistas na área de cobrança garantem que os condomínios com maior índice de recebimento desta taxa normalmente são aqueles que possuem uma administração eficiente, executada por escritórios com atendimento personalizado e experiência na negociação deste tipo de dívida.

Apoio de profissional especializado em cobrança

Sabe o porquê da eficiência na resolução destas dívidas? Porque os profissionais que trabalham na área de cobrança dominam a linguagem correta para se comunicarem com o morador inadimplente mas também possuem conhecimento para orientá-lo sobre a melhor forma de pagamento.

Entre as administradoras de imóveis, o condômino inadimplente é aquele com atrasos superiores a 30 dias da data de vencimento do pagamento. Caso o morador pague após a data, mas dentro do mês corrente, ele entra na chamada impontualidade.

Mas saiba que nem sempre o condômino está inadimplente por dificuldade financeira e falta de dinheiro. Há outros motivos que podem levá-lo ao não pagamento. Ele pode não ter recebido o boleto e por algum motivo não foi atrás do síndico ou administradora para solicitar a segunda via. Ou então, a taxa não está cadastrada no débito automático do banco e ele esqueceu de pagar na data correta.

Comunicação assertiva com os condôminos

Por isso é muito importante a comunicação assertiva entre as partes envolvidas. A área de cobrança deve ligar para o condômino inadimplente perguntando se ele recebeu o boleto e se uma segunda via pode ser enviada a ele.

Se o condômino receber esta segunda via e não pagar, o profissional da cobrança deve entrar em contato novamente, questionando de que maneira pode ajudar este morador.

Negociação com o condômino inadimplente

A partir do momento do não pagamento da segunda via do boleto enviado, este condômino já se torna inadimplente e, neste caso, o escritório responsável pela área de cobrança do condomínio deve estar preparado para agir com mais rigor.

O primeiro passo é entrar em contato novamente com o condômino e notificá-lo formalmente sobre a inadimplência. A partir daí pode-se entrar com medidas legais até o ponto do ingresso judicial, com uma ação contra o morador.

Obrigatoriedade do pagamento da taxa de condomínio

Pagar a taxa de condomínio é uma obrigatoriedade em lei e a falta de pagamento pode resultar na perda do imóvel. Pela legislação é direito do condômino atrasar o pagamento, porém, ao pagar a taxa com atraso há multa de 2% além de juros de 1% em cima do valor total.

E se a dívida for cobrada judicialmente, o condômino tem que pagar os honorários de sucumbência (advocatícios) do processo ao advogado da parte vencedora, o que acaba ficando mais caro do que quitar o valor devido.

Neste cenário de pandemia, o ideal é o diálogo e a auto composição, ou seja, resolução de litígios a qual as partes concordam, estabelecendo um acordo, sem a interferência de órgãos judiciais, o que vai gerar resultados satisfatórios para todos os envolvidos.

Como fazer a cobrança de condomínio?

Existem vários mecanismos para uma eficiente gestão de cobrança de condomínio, porém muitas vezes é mais prático e muito mais eficaz terceirizar a cobrança. A Monteiro & Valente Advogados presta o serviço de cobrança para condomínios. No caso de inadimplência em que seja necessária a ação judicial, a Monteiro possui advogados especializados para atuar. Assim, o condomínio centraliza o trabalho administrativo e jurídico numa única empresa. Clique aqui para conhecer os serviços de cobranças que a Monteiro & Valente Advogados possui.

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Quais os direitos acadêmicos de um aluno que está com as mensalidades em atraso?

O ano letivo logo deve começar, mas muitos pais e alunos não conseguiram arcar com as mensalidades do ano passado e, por isso, precisam negociar para conseguirem continuar os estudos. Nesse impasse, surgem diversas dúvidas por parte das escolas e dos pais, principalmente sobre mensalidades em atraso.

De acordo com a Lei nº 9.870, a instituição de ensino não pode impedir que o estudante tenha acesso a todos os direitos acadêmicos, no semestre ou ano letivos, sob a alegação de inadimplência. Entretanto, o aluno inadimplente não poderá renovar sua matrícula e perde o vínculo com a instituição. A unidade não é obrigada a ofertar novas condições de pagamento para os alunos inadimplentes.

A lei ainda estabelece que é proibida a suspensão de provas escolares, a retenção de documentos escolares, bem como o diploma de conclusão, ou a aplicação de quaisquer outras penalidades pedagógicas por motivo de atraso nos pagamentos.

Outra regra para a instituição de ensino é que ela não pode pedir ao inadimplente que se retire antes do fim do ano letivo. Mas está autorizada a não renovar a matrícula quando o período seguinte começar. Em relação à transferência para outras escolas, a instituição não pode reter os documentos e só liberá-los quando o aluno efetuar o pagamento.

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Inadimplência deve apresentar queda em 2017

Depois de um ano que em que a inadimplência bateu mês a mês o seu próprio recorde, recentemente, executivos de bancos brasileiros afirmaram que estão com boas expectativas para os números em 2017.

Deve ocorrer uma queda gradual no decorrer do novo ano, nada milagroso e sem imediato, pois a inadimplência vai seguir o reaquecimento da situação econômica do país.

Com essa diminuição da inadimplência, a perspectiva é de haver uma queda também do spread bancário, sempre de forma gradual. A inadimplência entre consumidores e empresas está perto de atingir o seu limite, sinalizando que a economia está lentamente emergindo da recessão.

Prova dessa expectativa se deu com a redução nas taxas de juros para financiamentos de imóveis novos e usados com recursos da poupança pela Caixa Econômica Federal. A redução será de até 0,25 ponto percentual ao ano para todas as linhas por conta da também diminuição da taxa Selic.

Vale lembrar ainda que a melhor maneira de receber dos clientes inadimplentes é por meio de um processo ético e organizado para fazer a cobrança. Nós podemos te ajudar com isso!

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Aproveitar o momento para receber

Com o mês de dezembro chegando, as pessoas começam a receber as parcelas do 13° salário. De acordo com as pesquisas, quase metade dos brasileiros vai usar esse dinheiro para pagar dívidas. Mark William Ormenese Monteiro, advogado, em entrevista à Rádio Difusora, deu algumas dicas de como os empresários podem aproveitar esse momento para receber as pendências dos clientes. Clique aqui para ouvir.

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Atenção para as regras de cobrança

Não conseguir quitar os compromissos financeiros ao final do mês tem feito parte da rotina de muitos brasileiros. No entanto, quem vendeu quer e precisa receber e tem o direito de fazer a cobrança dessas pendências, mas é importante conhecer o Artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor e tudo o que pode e o que não pode na cobrança.

A lei garante que haja a cobrança, mas que o inadimplente não será exposto ao ridículo, nem será submetido a constrangimentos ou ameaças.

A lei também assegura o envio de correspondências para o consumidor, seja no endereço comercial ou residencial, e telefonemas. No entanto, a carta não pode ter identificações de cobranças e o contato pela ligação deve ser com o inadimplente, ficando proibido deixar recados ou expor a situação para parentes, amigos ou colegas de trabalho.

As cobranças que não seguirem o artigo ou interferirem no lazer ou no trabalho do inadimplente são consideradas abusivas.

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Rádio Mega Brasil – Programa Consumo Em Pauta

Em entrevista ao programa Consumo Em Pauta da Rádio Mega Brasil, o advogado Mark William Ormenese Monteiro explicou quais as regras da cobrança. Clique aqui para ouvir.

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Posso cobrar juros do cliente?

Com o grande número de inadimplentes, muitos empresários ficam em dúvida a respeito dos juros, se podem ser cobrados ou não, em qual porcentagem e se precisa avisar o cliente sobre o acréscimo. São diversas questões que podem atrapalhar o processo de cobrança. Entenda quais são as regras:

  • Mesmo que não conste no contrato, juros podem ser cobrados caso o consumidor não pague a dívida. As taxas são de 1% ao mês. Se houver previsão contratual a respeito, o banco ou a financeira não poderá ter percentual superior a 2% ao mês. Em relação à multa pelo atraso, o Código de Defesa do Consumidor indica que não pode ultrapassar 2% do valor da prestação. Além disso, a parcela em atraso sofre correção monetária até a data do pagamento;
  • As taxas podem ser substituídas pela comissão de permanência. Ela pode equivaler, no máximo, à taxa de juros estipulada em contrato para o período de pagamento regular e não poderá ser acrescida a nenhuma outra cobrança (correção monetária, multa ou juros de mora).

Se o consumidor perceber que pagou a mais pela conta atrasada, deve reclamar e a empresa que cobrou uma multa abusiva deve devolver o valor, em dobro. Além disso, ao efetuar um pagamento antecipado de uma compra feita a prazo, o consumidor tem direito ao abatimento proporcional dos juros. Vale lembrar que o consumidor também pode alterar as datas de vencimento das contas.

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Inadimplente pode perder direito de viajar

De acordo com o novo Código de Processo Civil, uma das consequências para aqueles que não quitarem seus débitos será a perda do passaporte ou da carteira de motorista. A medida, que prevê ações coercitivas como essas, está prevista no inciso 4° do artigo 139. Anteriormente aplicava-se uma multa diária, mas os retornos não eram plenamente satisfatórios, porém, vale lembrar que a estratégia é para aqueles que tentam esconder patrimônio e não pagam o que devem.

Segundo o SPC Serasa, atualmente, 59,25 milhões de brasileiros estão inadimplentes. O número segue estável desde maio e começa a dar sinais de diminuição. O acerto de débitos deve continuar nos próximos meses e a expectativa é que dezembro atinja seu auge, por conta do recebimento do 13º salário.

Lembrando que a cobrança terceirizada e especializada tem sido a maneira mais eficaz para o empresário reaver esses débitos, afinal quanto maior a distância e menor o vínculo emocional entre as partes, mais efetivo será o processo de reabilitação do saldo.

Se a ideia é fazer você mesmo a cobrança, a dica principal é descobrir o que causou o atraso no pagamento. Falha na entrega do serviço, mercadoria com defeito, desorganização e problemas com o fluxo de caixa do cliente? Sabendo a causa do atraso, você terá diversas maneiras de auxiliá-lo e ele perceberá que você não o está cobrando, mas ajudando-o a resolver o problema. Nesse momento, ele passará a enxergá-lo como parceiro e a questão do atraso ficará a um passo de ser solucionada.

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